Questões online de Patologia

domingo, 27 de setembro de 2009

Células cancerosas


As células cancerosas multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células forma os tumores malignos
Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases. Dependendo do tipo da célula do tumor, alguns dão metástases mais rápido e mais precocemente, outros o fazem bem lentamente ou até não o fazem.
As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções. Por exemplo, a invasão dos pulmões gera alterações respiratórias, a invasão do cérebro pode gerar dores de cabeça, convulsões, alterações da consciência etc.

domingo, 20 de setembro de 2009

Pratique : Alongamento!!!






Feitos bem no início do treino, ao esticar a musculatura, os alongamentos a deixam aquecida para o exercício. Mas é preciso fazer uma segunda série desses movimentos no final de tudo e dessa muita gente acha que pode escapar, o que é lamentável. Os alongamentos finais é que não deixam os músculos ficarem encurtados, prejudicando a flexibilidade do corpo. Além disso, ao alongar-se antes de seguir para o vestiário você elimina o ácido láctico, o que evita dores musculares.
Tanto uma vida sedentária, como a prática de atividade física regular intensa, em maior ou menor grau, promovem o encurtamento das fibras musculares, com diminuição da flexibilidade. O exemplo mais completo de inatividade gerando perda de flexibilidade muscular é a imobilização de um membro após uma fratura. Por um tempo, ao retirar o gesso, por um período de tempo, ocorre a perda quase completa dos movimentos daquele membro. Quanto à atividade física, esportes de longa duração como corrida, ciclismo, natação, entre outros, fortalecem os músculos, mas diminuem a sua flexibilidade. Nos dois casos, a conseqüência direta desse encurtamento de fibras é a maior propensão para o desenvolvimento de problemas osteomusculares. Provavelmente, a queixa mais freqüente encontrada tanto nos sedentários, como nos atletas, é a perda da flexibilidade provocando dores lombares, por encurtamento da musculatura das costas e posterior das coxas, associado à uma musculatura abdominal fraca. Com a prática regular de alongamentos os músculos passam a suportar melhor as tensões diárias e dos esportes, prevenindo o desenvolvimento de lesões musculares.
Efeitos do alongamento:
- Redução de tensões musculares;- Relaxamento;- Benefícios para a coordenação, pois os movimentos se tornam mais soltos e fáceis;- Aumento do arco de maleabilidade;- Prevenção de lesões;- Facilita atividades de desgaste, como por exemplo corrida, tênis, natação, ciclismo etc;- Desenvolve a consciência corporal, à medida que a pessoa focaliza a parte do corpo que esta sendo alongada;- Ativa a circulação;- Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura do corpo;- Ajuda a liberar os movimentos bloqueados por tensões emocionais.
Os alongamentos podem ser realizados toda vez que você sentir vontade. No trabalho, no carro, assistindo TV. Podemos e devemos nos alongar de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas.
Todas as pessoas podem aprender a fazer alongamentos independentes da idade e do condicionamento físico. É gostoso fazer alongamentos quando se procede de forma correta, respeitando a sua estrutura muscular, sua flexibilidade e seus limites pessoais.
A regularidade e o relaxamento são os fatores mais importantes para o alongamento, que deve ser feito lentamente e sem tensionamento. Nada de balanceios, pois estes enrijecem o músculo que você esta tentando alongar. Assuma uma posição confortável e sustente-a, relaxando o músculo. Permaneça nesta posição de 10 a 30 segundos. Não segure a respiração, mantenha-se respirando de forma lenta e controlada.

sábado, 19 de setembro de 2009

Pratique: Caminhada!!!!


Saiba quais são os 10 maiores benefícios da caminhada na opinião do dr. Fabio Ravaglia, presidente do Instituto Ortopedia & Saúde….
1. MAIS AMIGOSA caminhada é um excelente exercício para manter as pessoas saudáveis e integradas na sociedade. Ajuda as pessoas a terem mais amigos!!!! A caminhada é também um excelente exercício para atingir um condicionamento físico saudável. Na caminhada, os riscos de lesões ortopédicas e cardiovasculares são mínimos em comparação a outras atividades.
2. AUXILIA NO CONTROLE DO COLESTEROLA caminhada é uma atividade que emagrece, proporciona condicionamento cardiovascular e fortalece membros inferiores, além de reduzir as taxas de colesterol ruim (LDL e o VLDL) e aumentar o colesterol bom (HDL).
3. AUXILIA NO CONTROLE AO DIABETESA caminhada é a atividade física mais indicada para o diabético, que deve praticá-la de três a quatro vezes por semana por, pelo menos, meia hora. A principal dica é usar tênis confortável e caminhar em local plano, sem buracos e bem ventilado. Já foi demonstrado em muitos estudos que a realização de exercícios reduz os níveis de glicose e melhora a ação da insulina. Essas ações reduzem a necessidade de medicamentos orais e a dose de insulina a ser aplicada. Além disso, o exercício queima calorias, o que ajuda no controle de peso e melhora o humor, ajudando a enfrentar os problemas da doença.
4. É BOM PARA O CORAÇÃO!Como é uma atividade aeróbia, provoca a oxigenação cerebral e, se realizada rotineiramente, é capaz de liberar endorfinas — os hormônios que tranqüilizam e dão a sensação de bem-estar. A lista de doenças que a caminhada ajuda a evitar é imensa: acidente vascular cerebral, depressão, ansiedade, osteoporose, artrose, obesidade, diabetes “mellitus”, câncer de intestino e até intestino preguiçoso.
5. AUXILIA NA PREVENÇÃO À OSTEOPOROSEExercícios com suporte de peso (mesmo que o peso seja o seu próprio corpo) tais como caminhadas, exercícios aeróbicos, tênis e jogging são essenciais para o paciente com osteoporose. Mulheres no período pós-menopausa devem consultar o médico para verificar a necessidade de tomar estrógenos e progesterona (ou somente estrógenos para mulheres sem o útero). Esses medicamentos podem parar rapidamente a perda de osso, aliviar alguns dos sintomas associados à menopausa, beneficiar o coração por aumentar o "bom colesterol” (HDL) e diminuir o "mau colesterol” (LDL). Vale lembrar que se admite que os estrógenos podem aumentar ligeiramente a probabilidade do câncer de mama e útero. O paciente e seu médico determinarão a melhor alternativa em cada caso.
6. OSSOS MAIS FORTESAssim como os músculos, os ossos se tornam mais fortes com as atividades físicas. Os melhores exercícios para os ossos são os exercícios de sustentação do peso, que forçam a pessoa a trabalhar contra a gravidade. Esses exercícios incluem a caminhada, corrida, subir degraus, musculação e dança.
7. MAIS VITALIDADEA caminhada regular, desde que bem orientada, traz ao praticante uma série de benefícios como:- Melhor estabilidade articular;- Aumento de massa óssea;- Aumento da taxa de hormônio do crescimento;- Diminuição da freqüência cardíaca de repouso;- Diminuição da pressão arterial;- Melhor utilização da insulina;- Controle da obesidade;- Diminuição do risco de varizes;- Diminuição do risco de derrame cerebral;- Diminuição do risco de arteriosclerose;- Diminuição do risco de lombalgia;- Aumento da força;- Aumento da flexibilidade;- Aumento da resistência aeróbica;- Aumento da resistência anaeróbica;- Facilitação da correção de vícios posturais;- Aceleração da recuperação de várias cirurgias;- Melhora da qualidade do período gestacional;- Facilitação do parto normal;- Facilitação da mecânica respiratória;
8. AUMENTA A EFICIÊNCIA DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
9. DIMINUI O ESTRESSE E COMBATE A DEPRESSÃOA caminhada ajuda no tratamento de distúrbios psicológicos. Caminhar por 30 minutos, três vezes por semana, pode ser tão eficiente no tratamento de depressão aguda quanto a utilização de medicamentos.
10. CAMINHAR EMAGRECE!O excesso de peso pode aumentar o risco para doenças cardiovasculares na medida em que aumenta suas chances de desenvolver hipertensão (pressão elevada), níveis elevados do "mau colesterol" e diabetes. A caminhada pode ajudar — e muito — a alcançar o peso ideal para manter a saúde.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

COMUNICAÇÃO ENTRE CÉLULAS



Todas as nossas sensações, sentimentos, pensamentos, respostas motoras e emocionais, a aprendizagem e a memória, a ação das drogas psico-ativas, as causas das doenças mentais, e qualquer outra função ou disfunção do cérebro humano não poderiam ser compreendidas sem o conhecimento do fascinante processo de comunicação entre as células nervosas (neurônios). Os neurônios precisam continuamente coletar informações sobre o estado interno do organismo e de seu ambiente externo, avaliar essas informações e coordenar atividades apropriadas à situação e às necessidades atuais da pessoa.

ISQUEMIA


Isquemia é a falta de suprimento sangüíneo para um tecido orgânico. Como o sangue, através das hemácias (glóbulos vermelhos) é o responsável por levar o oxigênio às células, a isquemia dá origem à hipóxia.
A falta de suprimentos para alimentação representa uma isquemia, na imagem

Divisão binária, bipartição ou cissiparidade




Este tipo de reprodução é o processo em que uma célula se divide em duas, por mitose, e origina duas células geneticamente idênticas.
Na imagem observa-se a multiplicação sendo cada vez maior e a semelhança entre os mesmos, células geneticamente idênticas.

CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA


Como o próprio conceito enfatiza, a calcificação distrófica se relaciona com áreas que sofreram agressões e que apresentam estágios avançados de lesões celulares irreversíveis ou já necrosadas.
Na figura o rapaz que já foi traído sentiu-se agredido pelo estágio de loucura de sua namorada, causando uma lesão irreversível no namoro e na coluna da namorada.....

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pratique; Natação!!!!!!!!!!!




Para a maioria dos estudantes, nadar sempre foi muito prazeroso. Para muitos, traz boas recordações. Mas, não devemos esquecer que podemos nos beneficiar e muito, dos exercícios que podem ser feitos numa piscina, mantendo nosso condicionamento físico e mais, proporcionando um bem-estar para nosso corpo.

A natação é um esporte para quem quer obter um condicionamento físico mais apurado. Apesar da eliminação do efeito do peso corporal, a maior dificuldade para quem pratica a natação é fazer o exercício contínuo, necessário para que a intensidade possa resultar em efeito benéfico ao organismo.

Então, não adianta entrar na água e brincar ou, mesmo, nadar aos poucos. O exercício deve ser contínuo, assim como na caminhada. A natação exige mais do que a caminhada e pode ser utilizada num estágio mais avançado de exigência do nosso corpo. Vale lembrar que a caminhada deixa de ter seus efeitos benéficos aumentados quando chegamos a um ritmo de sete quilômetros por hora. A partir daí, segundo especialistas, a caminhada já não é capaz de proporcionar um impacto físico que seja benéfico.

Por suas características de exercício localizado, a hidroginástica é pouco eficiente para quem pretende perder peso com o exercício, por não ter a continuidade necessária.

A intensidade e o tempo da prática da natação podem ser definidos de acordo com os parâmetros do Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM). Estes parâmetros podem ser obtidos através de cálculo que pode realizado por qualquer pessoa, dependendo do objetivo de cada um, como por exemplo: para emagrecer ou para melhorar a condição cardiorrespiratória.

É necessário que tenhamos alguns cuidados ao praticarmos a natação. Vamos enumerar alguns.

A) Em piscina aberta, devemos utilizar protetor solar, principalmente se temos a pele clara.

B) Os óculos de natação evitam irritações nos olhos, então, não vamos dispensá-los.

C) O uso de um tampão de ouvido pode evitar problemas inflamatórios posteriores ao exercício.

D) Ao sinal de fadiga muscular, devemos sair da piscina, para evitar o risco de cãibra.

E) É preciso levarmos em consideração as regras básicas de vestimenta e comportamento, a serem adotadas quando praticamos esportes.

IMPORTANTE: A prática da natação acaba nos levando a consumir uma maior quantidade de alimentos, para compensar o gasto energético acentuado, provocado pelo exercício e pela necessidade de equilíbrio da temperatura corporal.

Assim, se praticamos natação com freqüência e resolvemos parar, temos que passar por uma reeducação alimentar, para evitar obesidade severa, muito comum nas pessoas que deixam de praticar esse esporte e continuam a comer como antes.


Cuidados
A decisão de caminhar, praticar ciclismo ou realizar outro esporte deve ser acompanhada de uma série de cuidados, com o objetivo de preservar nossa saúde e aproveitar ao máximo os resultados que podem ser obtidos:

A) Devemos dar preferência para o período vespertino (ao final da tarde), principalmente os portadores de cardiopatias, diabéticos e hipertensos. Porém, quando se mantém um horário fixo, nosso organismo se adapta melhor. É de fundamental importância que a pessoa cardíaca consulte seu médico para verificar se pode exercitar-se sem riscos;

B) Devemos utilizar, sempre, roupas e calçados leves (suar não significa perda de peso ou esforço maior). Além disso, é importante evitar tecidos sintéticos. O tênis deve estar bem ajustado e macio. No frio, devemos utilizar agasalho de algodão.

C) Um instrumento importante é o relógio, que vai medir a duração da sessão de caminhada ou da bicicleta. Um “walkman” pode ser interessante, na medida em que realizar exercício com música ajuda a relaxar;

D) O aquecimento é importante. Devemos fazer alongamento durante 10 minutos antes e após a atividade física;

E) Alimentar-se com uma fruta ou suco (não mais que 200 ml), 30 minutos antes, durante e logo após o exercício. Ingerir água filtrada somente em pequenas quantidades;

F) Procurar um local com aclives e declives suaves (quanto mais plano melhor). No caso da bicicleta, os aclives são desejáveis para momentos de se pedalar em pé.

G) Evitar sol forte e/ou frio intenso;

H) Caminhar, pedalar ou nadar continuamente. A carga e a freqüência da prática devem ser observadas de acordo com a exigência de cada organismo, conforme recomenda o Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM), conforme cálculo que pode ser feito por nós, dependendo do nosso objetivo a nos exercitar.

I) Devemos dar preferência para caminhar, pedalar ou nadar em um só período.

J) Ao término da atividade física devemos nos sentir bem. A qualquer sinal de dores, cãibras, falta de ar e cansaço extremo, é recomendado que se pare. Depois é recomendável um contato com o médico.

Pratique; Jump!!!!!!




Conheça sobre a nova ginástica pula-pula'

Nem só de alimentação vive o corpo saudável. É preciso muito exercício para entrar em forma, mas bastante gente desanima só de pensar em encarar uma aula chata, complicada e cansativa de ginástica. No entanto, os tempos de malhação sem prazer estão ficando no passado, e atividades que unem a diversão aos resultados benéficos estão cada vez mais em alta. Um grande exemplo é o Jump Fit, uma aula com coreografias sobre um trampolim elástico individual, que chega a queimar de 400 a 900 calorias em 45 minutos.

- Os movimentos são similares à antiga ginástica aeróbica, mas muito mais fáceis de fazer e sem o menor impacto nas articulações – explica Cida Conti, professora de educação física que criou a modalidade baseada em estudos de outras atividades que usam o mini-trampolim.

Cida conta que o principal benefício do Jump Fit é a melhora do sistema cardiovascular, que resulta na eficaz queima das gordurinhas indesejadas.

- A intensidade do exercício é maior do que em qualquer outra aula. Como não tem impacto, as pessoas conseguem treinar em níveis elevados. A atividade também melhora a resistência muscular das pernas e do bumbum – garante ela, que detém diversos títulos como o de “Melhor professora de ginástica de São Paulo de 1994” .

Jump Fit pode ajudar no combate à celulite, pois, durante os exercícios ocorre a drenagem linfática pela contração periférica nos músculos dos membros inferiores (processo comprovado como o mais eficaz neste tipo de ação), ao mesmo tempo em que fortalece as pernas e glúteos, principalmente.

Como estímulo da circulação, ocorre uma dinamização dos processos de troca de nutrientes e excreção de substâncias nocivas ao corpo, promovendo assim uma melhora geral na saúde. A modalidade ainda abaixa a pressão arterial e previne a osteoporose, em função das forças combinadas durante os movimentos no trampolim, que fortalecem os tecidos ósseos. Os benefícios também se estendem no campo mental, pois o Jump Fit garante grande poder de motivação e relaxamento. Nos momentos em que se está no ar, livre da ação da gravidade, ao mesmo tempo em que treina, o praticante descarrega toda a agressividade, sendo uma atividade ideal para diminuira tensão e o estresse da vida moderna.

De acordo com a Universidade de Oklahoma, a lona elástica do trampolim absorve 87% dos impactos. Também vem sendo bem difundido os benefícios desta atividade na recuperação de lesões de atletas.

Vários estudos voltados a identificar as conseqüências e benefícios dos exercícios físicos em relação a osteoporose vem sendo realizados.

A osteoporose é uma doença óssea metabólica, que ocasiona a diminuição absoluta da quantidade de massa óssea, levando o portador a um estado de fragilidade tamanho que qualquer trauma pode levar a importantes fraturas.

Uma das pesquisas mais importantes neste ramo foi realizada pelo cientista e pesquisador, Dalsky, que revelou que após nove meses de atividade física com peso, o aumento da massa óssea da coluna vertebral em mulheres na pós menopausa foi de 5,2%.

O estudo de Dalsky concluiu que a as atividades ideais na prevenção da osteoporose são as relacionadas ao exercício da força, principalmente voltados aos membros inferiores e a coluna.

Mas como o Jump ajudaria na prevenção desta doença? Por exemplo quando se corre , o movimento que se executa é contrário a gravidade; esta é a maior força física que os seres humanos enfrentam , e qualquer atividade física que desafie esta força vertical representa um ótimo meio de condicionamento para músculos e ossos.

Nesta etapa o Jum Fit entra e se destaca, já que é o único exercício conhecido que se baseia em desafiar a força da gravidade, sendo mais eficiente para os membros inferiores em relação aos demais, proporcionando desta forma grandes benefícios na prevenção e melhoria da osteoporose.

Segundo Cida Conti, o Jump Fit deu um novo ânimo nas academias de todo o Brasil. Os alunos voltaram praticar uma atividade coreografada e, curiosamente, a modalidade atraiu um grande número de homens - normalmente avessos à atividades físicas com coreografias.

terça-feira, 15 de setembro de 2009



Para conceguir la amistad de una persona digna es preciso desenvolvernosen en las mismas cualidades que en ella admiramos.

HIPERTROFIA MUSCULAR


O termo hipertrofia é usado quando se quer mencionar o crescimento da fibra muscular, células.É basicamente uma resposta do organismo com fins de adaptação mediante à um exercício físico. Geralmente este fenômeno ocorre simultaneamente à hiperplasia , o que é raro em mamíferos pois exige-se que o exercício seja muito forte , exceto em tecidos cujas células não se multiplicam.A hipertrofia pode ocorrer de forma fisiológica ou patológica e está associada ao aumento da demanda funcional sobre determinado tecido ou célula (como no caso da musculação ou da hipertrofia cardíaca) ou por estímulos hormonais sobre determinado tecido (como na hipertrofia endometrial durante a fase estrogênica do ciclo menstrual).
A hipertrofia é bem representada na imagem onde alterações ocorrem quando o crescimento da carga do animal aumenta.

ADAPTAÇÃO CELULAR


Adaptação celular ao crescimento e à diferenciação:
conceitos:
*crescimento celular: é um mecanismo baseado na multiplicação e reposição das células resultante da ação coordenada de agentes estimuladores e inibidores da divisão celular (fatores de crescimento)
*diferenciação celular: é a especialização morfológica e funcional das células resultante de controle genético durante a embriogênese
A tecnologia avançada impõe a sociedade uma adaptação e consequentemente uma diferenciação,observada nessa imagem

NECROSE


Necrose é o estado de morte de um tecido ou parte dele em um organismo vivo. A necrose é sempre um processo patológico e desordenado de morte celular (diferente da apoptose) causado por fatores que levam à lesão celular irreversível e conseqüente morte celular. Alguns exemplos destes fatores são hipóxia/isquemia, agentes químicos tóxicos ou agentes biológicos que causem dano direto ou desencadeiem resposta imunológica danosa, como fungos, bactérias e vírus.

Na situação apresenta o indivíduo vai morrer e ainda causa dano a quem se aproximar.

LESÃO CELULAR


Estresses fisiológicos mais severos e alguns estímulos patológicos podem desencadear um grande número de adaptações celulares.Se os limites da resposta de adaptação são excedidos, ou a célula é exposta a um agente lesivo ou estresse ocorre uma lesão celular, observa-se na imagem um estímulo que pode se tornar uma lesão celular na vida coditiana quando o tema é ação do homem em seu meio.

ACÚMULO INTRACELULAR


As células que são expostas a estímulos subletais podem não ser danificadas mas podem mostrar uma variedade de alterações subcelulares.As alterções metabólicas nas células podem estar associadas com a deposição intracelular de várias substâncias incluindo as proteínas, lipídios e carboidratos.



Na imagem observa-se o estímulo da bebida, causando alterações comportamentais e ainda a deposição de garrafas ao seu redor.




APOPTOSE CELULAR


Apoptose, Conhecida como "morte celular programada" (a definição correta é "morte celular não seguida de autólise") é um tipo de "auto-destruição celular" que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução (diferentemente da necrose).

Comparado a vida real, uma traição, onde ele se auto programa para uma possível destruição.

ATP-PC




Trifosfato de adenosina (ATP) é o principal fornecedor de energia metabólica em células vivas, é um composto de alta energia que é central para tudo o que ocorre durante o metabolismo. Ele é armazenado em quantidades relativamente pequenas de células musculares, apenas o suficiente ATP é armazenado para durar 2 segundos durante o esforço máximo, não é suficiente para fornecer toda a energia necessária para o atleta realizar uma corrida de 100m.

No entanto, uma vez que o ATP acaba, o organismo utiliza fosfocreatina (PC) para resynthesise ATP, isso vai durar 8-10 segundos, o suficiente para a realização de uma corrida de 100m, especialmente no caso de Ben Johnson como a corrida seria concluída no registro tempo de 9,79 segundo. No exercício máximo começa, ATP armazenada nos músculos divide-se em adenosina difosfato (ADP) e a energia é liberada. Concentrações crescentes de ADP no sarcoplasma estimula a liberação da enzima creatina quinase. Esta substância inicia a distribuição de PC e energia é liberada sob forma o elo entre a creatina e fosfato. A energia liberada reformas dos laços entre a ADP eo fosfato disponível no sarcoplasma para formar ATP, que posteriormente é repartido para liberar energia para a contração muscular ...

PRATIQUE: Ciclismo indoor - mais conhecido como spinning.

A modalidade foi criada nos Estados Unidos, em 1995, pelo ciclista sul-africano Johnny G. Desde então, virou sucesso absoluto: 25% dos horários nas academias são para sessões de spinning. A procura é tanta que em alguns locais é preciso senha para garantir vaga na aula. Tudo isso porque, além de não exigir coordenação motora (basta sentar e pedalar), é uma exterminadora de calorias. Testes feitos pela professora Vivi Motta, da Cia. Athletica, com profissionais do Laboratório de Metabolismo da Universidade de São Paulo (USP), em 2001, comprovam: em uma hora de spinning, as mulheres chegam a gastar 570 calorias – os homens podem perder 870. Ou seja: o equivalente a pular corda por duas horas ou caminhar durante quatro horas. “Além de emagrecer e melhorar o fôlego, enrijece pernas e bumbum. E o abdômen também se fortalece para sustentar o corpo na postura correta”, explica Vivi. Durante a aula, os alunos simulam percursos: encaram montanhas imaginárias, dão um gás nas retas e despencam morro abaixo. A malhação é pesada, mas há truques que podem ajudá-la a chegar inteira até o final da trilha.

SEIS MANEIRAS PARA TURBINAR SUAS PEDALADAS
Professores revelam: atitudes simples, mas muito eficientes, podem melhorar a performance e proporcionar mais segurança durante uma sessão de spinning

1. Usar freqüencímetro

Esse aparelho serve para monitorar a freqüência cardíaca durante a atividade física. “Assim, fica mais fácil queimar gordura, porque o equipamento mostra se você está abaixo ou acima da chamada zonaalvo, deixando o treino eficaz”, explica o professor Anderson Dias, da Cia. Athletica, em São Paulo. Algumas mulheres fazem spinning com o objetivo de emagrecer e não conseguem perder peso porque pedalam numa freqüência muito baixa, não conseguindo atingir a zona de treinamento para queimar gordura.

2. Calçar sapatilha

A bicicleta de spinning tem um firma-pé para prender o tênis, mas usar uma sapatilha especial, a mesma utilizada por ciclistas profissionais (à venda em lojas de artigos esportivos), pode melhorar – e muito! – a sua performance. “Esse calçado tem solado duro, o que garante a transferência da força da perna direto para o pedal, sem desperdício de energia”, afirma Anderson. “Se você fizer a aula usando um tênis, que tem a sola mais macia, a tendência é forçar o arco do pé. Isso pode causar desconforto ou até uma inflamação”, completa Laerte Sapucahy, da A!Body Tech, no Rio de Janeiro.

3. Respeitar o cronograma das aulas

Periodização é como os professores chamam a programação das aulas. “Há sessões de montanha, em que você faz bastante força para trabalhar os músculos das pernas; as chamadas endurance, que priorizam a perda de gordura; e os treinos intervalados, para ganhar fôlego e melhorar o condicionamento físico”, diz Anderson. Ou seja: as aulas não são sempre as mesmas. Por isso, dá para pedalar todos os dias em intensidades diferentes.

4. Utilizar banco de gel ou bermuda acolchoada

Como você pedala sentada em vários momentos da aula, o bumbum costuma doer. Afinal, o banco da bike de spinning é bem estreito. Uma capinha de gel que encaixa no banco ou uma bermuda com proteção extra no bumbum são dois recursos que proporcionam mais conforto durante as pedaladas. “Muitas vezes, a aluna desiste não pelo exercício em si, mas pelo incômodo. Com esses acessórios, você consegue pedalar por mais tempo”, garante o professor Giba Ambrogi, da academia Bio Ritmo, em São Paulo.

5. Hidratar o organismo

Uma garrafinha com água ou isotônico vai ajudá-la a manter um bom rendimento. “O isotônico, além de evitar a desidratação, tem sais minerais e carboidratos, que auxiliam na reposição de energia, evitando a fadiga. Mas lembre que a bebida é calórica e quem quer perder peso não deve abusar”, revela Carlos Simeão Júnior, especialista em nutrição da Body Systems. Algumas alunas tomam gel de carboidrato. “O ideal é diluí-lo em água, porque a alta concentração pode levar a uma absorção mais lenta do nutriente e aí você não tem qualquer benefício.”

6. Manter uma toalha por perto

É sempre bom deixar uma toalhinha de mão pendurada na frente da bike. “Muitas mulheres transpiram bastante e é importante secar as mãos. Do contrário, elas podem escorregar no guidão durante a aula”, alerta o professor Ricardo Azuma, da academia Competition, em São Paulo.

segurança acima de tudo

Muita gente não gosta de fazer spinning porque pensa que esse tipo de aula força os joelhos, ocasionando uma lesão. Mas não é bem assim. Basta se posicionar corretamente na bike antes de começar e o seu treinamento será seguro e efi ciente. Veja as recomendações do professor Anderson Dias

1. Altura do banco
Antes de subir, fique ao lado do banco e ajuste-o na altura do osso do quadril. Ao sentar na bike, o seu joelho ficará um pouco flexionado quando o pedal estiver embaixo

2. Distância do banco para o guidão
É a medida do seu antebraço, do cotovelo até a mão fechada. Para conferir, ao sentar, o seu joelho não deve ultrapassar a linha da ponta do pé

3. Altura do guidão
Deixe-o mais alto que o banco. Isso garante uma pedalada confortável

4. Ajuste do firma-pé
Prenda o tênis na fita, deixando-o firme, e coloque o cadarço para dentro, para não enroscar no pedal

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ôoo... O vitiligo e seu melanócito danado!

Os melanócitos são células responsáveis pela pigmentação da pele humana. Onde há maior produção de melanina, maior será a pigmentação( pessoas de pele negra), e onde há menor produção, menor será a pigmentação( albinos). Mas em todas, há quantidades rasoáveis de melanócitos.
No entanto, em determinados indivíduos, esses melanocitos começam a ser destruídos sistematicamente, deixando parcial o completamente sem pigmentação. Mas qual o problema? Fisiologicamente o indivíduo estará sem proteção adequada às ações dos raios UV do sol, deixando-o mais sucetível aos canceres de pele.
Essa doença, caracterizada pela perda de melanócitos é o vitiligo



Existem algumas teorias para explicar esse fenômeno:
  • ser uma doença auto-imune;
  • fatores neuro-toxicos liberados pelas terminações nervosas proximas; e
  • autodestruição por meiadores da propria síntese de melanina.
A maior parte das evidências apontam ser auto-imune, devido a presença de anticorpos circulantes contra melanócitos, à associação com outras doença auto-imunes, como a doença de Addison, anemia perniciosa e tireoidites auto-imunes.
É bom saber que esta doença responde satisfatoriamente à medicamentos fotossensibilizantes, terapias com luz ultravioleta de comprimento de onda A.


Bibliografia:
  • KUMAS, ABBAS E FAUSTO.Robbins e Cotran Patologia- Bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ISBN 85-352-1391-0

domingo, 13 de setembro de 2009

O CÂNCER DE FÍGADO


O câncer de fígado é uma patologia na qual as células deste órgão se tornam anormais, crescem fora do controle e formam um tumor. Este tipo de doença é chamado de câncer primário de fígado, também conhecido como carcinoma hepatocelular ou hepatoma maligno.

Dentre os fatores de risco podemos destacar uma possível relação com os vírus que causam os tipos B e C de hepatite; pessoas que têm cirrose hepática possuem mais chances de desenvolver a doença; consumo excessivo de álcool e desnutrição causam tanto cirrose quanto câncer de fígado; as aflotoxinas (um grupo de compostos químicos produzidos por um fungo que pode contaminar certos alimentos – como o milho e sementes – são carcinogênicos, ou seja, causam câncer.

O câncer primário de fígado é difícil de detectar em uma etapa inicial porque seus sintomas são pouco pronunciados. Mas, como os outros tipos de câncer, esta doença pode causar uma sensação de saúde frágil; perda de peso e de apetite; febre, fadiga e debilidade; dor e inflamação na parte superior do abdome; alguns pacientes têm febre, náuseas, desenvolvem icterícia e sua urina fica escura. É preciso ter em mente que estes sintomas devem ser analisados por um médico que fará uma avaliação correta do paciente.

O diagnóstico é feito através de exame de sangue para verificar o funcionamento do fígado, tomografia computadorizada e a realização de uma biópsia para confirmar a doença.

Os estágios de desenvolvimento da doença são divididos em etapas que vão da primeira à quarta, e são determinadas de acordo com o tamanho, localização, presença de gânglios comprometidos, metástase e as estruturas hepáticas afetadas. As etapas permitem definir o prognóstico e planejar o tratamento.

O câncer de fígado é difícil de controlar, a menos que seja localizado em seu início. Contudo, o tratamento pode aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. O tratamento depende do estágio da doença, da condição do fígado e da idade e condições gerais de saúde do enfermo. O médico pode recomendar a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, a terapia biológica ou uma combinação destes métodos de tratamento

Endometriose


É uma doença ginecológica comum, porém complexa. Atinge as mulheres em idade reprodutiva, pois tem relação com a menstruação.

O tecido endometrial (origem do nome da doença) é uma membrana mucosa que reveste a parte interna do útero. Nas mulheres em idade reprodutiva, a espessura do endométrio sofre alterações causadas por hormônios todos os meses, preparando o útero para receber um possível embrião. Quando a fecundação não ocorre, o excesso de tecido e o óvulo não fecundado são expelidos na menstruação.

Embora não esteja comprovado, é provável que a doença tenha como causa a presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, o que supostamente ocorre quando, no período menstrual, células do endométrio chegariam até a cavidade peritoneal abdominal, através das trompas de Falópio. Herança genética ou alterações no sistema imunológico são outras possíveis causas.

O que se sabe é que fora do útero, essas células geralmente se fixam na parede externa do útero, nos ovários ou nas Trompas, mas eventualmente podem se instalar na bexiga, no tecido entre a vagina e o reto (septo reto-vaginal), entre outros. Ao aderir a um desses locais, as células endometriais reiniciam seu processo, ou seja, sofrem alterações devido aos hormônios e, como no útero, em determinado período vão causar sangramento. Alguns estudos classificam a Endometriose em vários tipos, considerando o/os locais atingidos, a profundidade da lesão e as diferentes conseqüências.

Dores pélvicas (cólicas) intensas durante a menstruação ou não e dores durante e/ou após a relação sexual são os principais sintoma da endometriose, além da infertilidade. Dor ao urinar, dor no intestino e sangramento ao urinar ou evacuar são sintomas menos freqüentes.

O diagnóstico da endometriose pode ser realizado de diferentes formas, dependendo da região afetada. Um simples exame de toque pode ser o suficiente, mas comumente a doença é diagnosticada por uma ultrassonografia transvaginal ou pélvica. Laparoscopia e biópsia podem ser necessárias.

Não existe cura para a endometriose, mas a doença pode ser tratada e os sintomas diminuídos. O tratamento adotado, que pode ser clínico ou cirúrgico, será determinado considerando a intensidade dos sintomas, a extensão das lesões e os planos da mulher de engravidar ou não.

Órgãos Linfóides Primários e Secundários


No corpo humano existem diversos locais onde há produção de células linfóides maduras que vão agir no combate a agressores externos. Alguns órgãos linfóides se encontram interpostos entre vasos sangüíneos e vão dar origem a células brancas na corrente sangüínea. Outros estão entre vasos linfáticos, e vão filtrar a linfa e combater antígenos que chegam até eles por essa via. Outros ainda podem ser encontrados fazendo parte da parede de outros órgãos, ou espalhados pela sua mucosa. Os tecidos linfóides são classificados em primários e secundários. Os primários representam o local onde ocorrem as principais fases de amadurecimento dos linfócitos. O timo e a medula óssea são tecidos primários, pois é o local onde amadurecem os linfócitos T e B respectivamente. Os tecidos primários não formam células ativas na resposta imune, formam até o estágio de pró-linfócitos.


Os tecidos linfóides secundários são os que efetivamente participam da resposta imune, seja ela humoral ou celular. As células presentes nesses tecidos secundários tiveram origem nos tecidos primários, que migraram pela circulação e atingiram o tecido. Neles estão presentes os nodos linfáticos difusos, ou encapsulados como os linfonodos, as placas de Peyer, tonsilas, baço e medula óssea.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pigmentações




Pigmentos são substâncias químicas com cor própria e que desempenham importantes funções, ou que representam formações patológicas. Podem ser produzidas pelo corpo( pigmentos endógenos) ou depositados no corpo por via respiratória, digestiva ou parental ( pigmentos exógenos).
Dentre os pigmentos endógenos, temos os derivados da hemoglobina:
  • pigmentos biliares;
  • hematoidina;
  • hemossiderina;
  • hematina;
  • pigmento matárico; e
  • pigemento esquistossomótico
a melanina, o ácido homogentísico e a lipofucina. A bilirrubina é um importante pigmento circulante no corpo.
Muitos pigmentos externos podem entrar no corpo por via respiratória, principalmente os derivados de carbono, causando a antracose, em fumantes e residentes em áreas de grande poluição do ar ( mais observado em trabalhadores de minas de carvão). A ingestão de medicamentos que causam deposição de prata são os principais na formação da argiria. A crisíade é a deposição de ouro com principal influência medicamentosa.
A tatuagem é a inoculção de substâncias na maioria não tóxica, mas que em determinados indivíduos pode causar inflamação. Quando não esterilizado corretamente, a agulha pode introduzir organismos do maio externo para o interno.

Argiria em homem

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho

O que são lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho?

São um conjunto amplo e diversificado de patologias, que se sobrepõem, na sua maioria, às doenças reumáticas periarticulares, mas que diferem destas por incluírem algumas situações de lesões osteoarticulares e das bolsas sinoviais e por apresentarem, na sua origem, fatores de risco de natureza ocupacional.

São um grande problema da medicina do trabalho.

Quais são os fatores de risco?

De causa ergonómica
  • Movimentos repetitivos que requerem aplicação de força;
  • Choque mecânico;
  • Força de preensão e carga palmar;
  • Carga externa e muscular estática;
  • Stress mecânico;
  • Vibrações e temperaturas extremas;
  • Posições desadequadas que podem decorrer do equipamento mal desenhado, das ferramentas ou do posto de trabalho.
De causa organizacional
  • Horas e ritmo de trabalho excessivos;
  • Trabalho com ritmo externo imposto – por exemplo, linhas de montagem;
  • Pausas e descanso insuficientes;
  • Insegurança ou insatisfação laboral;
  • Monitorização excessiva, por exemplo, com câmaras de vídeo.
De risco individual
  • Tabagismo:
  • Ingestão de bebidas alcoólicas em excesso;
  • Obesidade.

Como se previnem as lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho?

A intervenção preventiva deve incidir sobre o indivíduo e o local de trabalho, através da adaptação do posto de trabalho e das ferramentas e da implementação de mecanismos compensatórios da repetitividade de movimentos, vibrações e posturas inadequadas.

Há um elevado número de recaídas, pelo que, em alguns casos, a reconversão laboral do trabalhador deve ser equacionada.

Quais são os sintomas?

Em geral, coincidem com os das doenças reumáticas periarticulares.

Que tipos de lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho existem?

  • Lesões localizadas ao nível dos tendões e suas bainhas;
  • Lesões dos nervos;
  • Lesões neurovasculares.

Como se tratam?

Não há um tratamento universal e não há evidência científica sobre qual é a abordagem mais eficaz.

Os objetivos da terapêutica são, essencialmente, aliviar a dor e reduzir a incapacidade.

Dez sinais de alerta da doença de Alzheimer

1. Perda de memória

É normal esquecer ocasionalmente reuniões, nomes de colegas de trabalho, números de telefone de amigos, e lembrar-se deles mais tarde.

Uma pessoa com a doença de Alzheimer esquece-se das coisas com mais frequência, mas não se lembra delas mais tarde, em especial dos acontecimentos mais recentes.

2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas

As pessoas muito ocupadas podem temporariamente ficar tão distraídas que chegam a deixar as batatas no forno e só se lembram de as servir no final da refeição.

O doente de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição ou esquecer-se de que já comeu.

3. Problemas de linguagem

Toda a gente tem, por vezes, dificuldade em encontrar a palavra certa.

Porém, um doente de Alzheimer pode esquecer mesmo as palavras mais simples ou substituí-las por palavras desajustadas, tornando as suas frases de difícil compreensão.

4. Perda da noção do tempo e desorientação

É normal perdermos – por um breve instante – a noção do dia da semana ou esquecermos o sítio para onde vamos.

Porém, uma pessoa com a doença de Alzheimer pode perder-se na sua própria rua, ignorando como foi dar ali ou como voltar para casa.

5. Discernimento fraco ou diminuído

As pessoas podem por vezes não ir logo ao médico quando têm uma infecção, embora acabem por procurar cuidados médicos.

Um doente de Alzheimer poderá não reconhecer uma infecção como algo problemático e não ir mesmo ao médico ou, então, vestir-se inadequadamente, usando roupa quente num dia de Verão.

6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto

Por vezes, as pessoas podem achar que é difícil fazer as contas dos gastos.

Mas, alguém com a doença de Alzheimer pode esquecer completamente o que são os números e o que tem de ser feito com eles. Festejar um aniversário é algo que muitas pessoas fazem, mas o doente de Alzheimer pode não compreender sequer o que é um aniversário.

7. Trocar o lugar das coisas

Qualquer pessoa pode não arrumar correctamente a carteira ou as chaves.

Um doente de Alzheimer pode pôr as coisas num lugar desajustado: um ferro de engomar no frigorífico ou um relógio de pulso no açucareiro.

8. Alterações de humor ou comportamento

Toda a gente fica triste ou mal-humorada de vez em quando.

Alguém com a doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.

9. Alterações na personalidade

A personalidade das pessoas pode variar um pouco com a idade.

Porém, um doente com Alzheimer pode mudar totalmente, tornando-se extremamente confuso, desconfiado ou calado. As alterações podem incluir também apatia, medo ou um comportamento inadequado.

10. Perda de iniciativa

É normal ficar cansado com o trabalho doméstico, as actividades profissionais do dia-a-dia ou as obrigações sociais; porém, a maioria das pessoas recupera a capacidade de iniciativa.

Um doente de Alzheimer pode tornar-se muito passivo e necessitar de estímulos e incitamento para participar.

terça-feira, 8 de setembro de 2009


CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA


Como o próprio conceito enfatiza, a calcificação distrófica se relaciona com áreas que sofreram agressões e que apresentam estágios avançados de lesões celulares irreversíveis ou já necrosadas. Nesse último caso, por exemplo, é comum observar calcificações distróficas nas paredes vasculares de indivíduos senis com ateroesclerose, cujo processo se caracteriza por presença de necrose no endotélio vascular devido à deposição de placas de ateroma.

A patogenia da calcificação distrófica ainda não está bem estabelecida; algumas teorias foram criadas em função dos fatores que regulam as calcificações normais, como a teoria dos sabões, aplicável para a ateroesclerose.

Para mais detalhes, consulte nosso banco de imagens.

Pontos de calcificação (basofílicos) na camada íntima da aorta em um processo avançado de ateroesclerose. Esses pontos calcificados podem se desprender da parede do vaso e cair na circulação sangüínea sob a forma de trombos. Esse fenômeno constitui uma complicação da calcificação distrófica (HE, 200X). Clique sobre a foto para ver uma placa de ateroma calcificada (PA) entre a túnica média (TM) e a túnica íntima (TI) (HE, 100X).
Esses fatores geralmente implicam a formação exagerada ou a secreção aumentada de fostato de cálcio e carbonato de cálcio, os quais são responsáveis pela formação inicial dos núcleo de calcificação. Os mais bem estudados são:

Fosfatase alcalina: Comumente observada nos processos normais de calcificação. Nos tecidos lesados é aumentada a sua liberação, o que facilita a formação de fosfato de cálcio.

Alcalinidade: nos tecidos necrosados, a alcalinidade está aumentada, provocando uma diminuição da solubilidade do carbonato de cálcio. Este, agora menos solúvel, precipita-se mais facilmente.

Presença de proteínas extracelulares: acredita-se que algumas proteínas, como o colágeno, possuem afinidade pelos íons cálcio, principalmente nos processos normais de calcificação. Em tecidos necrosados, essas proteínas podem estar "descobertas", mais livres para associação com o cálcio, estimulando a deposição destes sobre essa matriz protéica.

As esquistossomoses


São infecções provocadas por vermes do gênero Schistosoma, que tem como hospedeiro intermediário o caramujo de água doce, e que pode evoluir de formas assintomáticas até formas clínicas extremamente graves.
- Esquistossomose mansônica:
É uma endemia, causada por um parasito trematódeo digenético (S. mansoni), que requer caramujos de água doce do gênero Biomphalaria como hospedeiro intermediário, para completar seu ciclo de desenvolvimento.
Reservatórios:
( Roedores, marsupiais e ruminantes. É a espécie humana a que melhor funciona como reservatório natural da infecção.

- Hospedeiros Intermediários:
( Gênero: Biomphalaria glabrata, B. tenagophila, B. straminea)
- Período de Incubação:
(Em média de 2 a 6 semanas)

Edemas coloridos, como?

Os edemas são acúmulos de líquido no espaço extracelulas ou em cavidades do corpo. Podem ter várias etiologias como lesões em quaisquer parte do corpo, problemas circulatórios, insuficiencia renal, cirrose hepática, inflamações agudas, toxinas, hipotireoidismo, enfim, muitas causas que geram esses acúmulos.

Sua visulalização é muitas vezes visível, mas não de fácil solução uma vez que decorre, como visto acima, de outras patologias.




Nos traumas( fraturas, torções, luxações, fissuras) de ossos, os edemas sugem no local devidos às ações de histamina e derrame extracelulas do citoplasma. E nesses casos, os exames de imagem monstram diferentes aparencias dos edemas, principalmente dos de Ressonâmcia Magnética(RM).
Este método de exame, utiliza ondas de rádio para excitar átomos de hidrogênio que após a incidência, tendem a emitir vibrações para retornar ao equilíbrio de spin( lembram dos número quânticos?). Essas vibrações são capitadas por sensores que produzem imagem de acordo com a capitação.

A capitação pode ser de duas formas:
  • em T1, quando a emissão é mais rápida e evidencia extruturas com muito hidrogenio, como os lipídeos em geral, por isso a camada subcutânea aparece mais brilhante que em T2;
  • em T2, a capitação é mais demorada, para receber os estímulos de estruturas como pouco hidrogênio, como os líquidos, nessa fase, são os líquidos que ficam brilhantes.
Veja exemplos de T1



( veja a camada subcutânea do joelho)



( nada difícil ver o tecido adiposo na região posterior do tronco)

Imagem em T2



( mesmo joelho acima, mas em t2)

Na visualização de edemas, o mais indicado são as imagens ponderadas em T2, para evidencias acúmulos de líquidos. Veja:




(joelho em corte transversal)

Observe o grande acúmulo entre a patela e os condilos do fêmur; também nota-se as artérias ( mais profundas) e as veias( mais externas).


E lembre-se: para distinguir entre T1 e T2, veja a camada subcutânea. Se for brilhante é T1, se for acinzentada, e T2.

HPV nos dedos? Que história essa?


A associação de verrugas com coisa ruim já está presente até nas histórias infantis, onde as bruxas possuem uma monstruosidade cabeluda no nariz e outra no queixo. Pois bem, na vida real há algo parecido.
mas ao contrário de ser-nos trazido uma maçã envenenada, temos o aparecimento do Vírus do Papiloma Humano(HPV) que tanto assusta o Governo Federal palo grande aumento dos casos, e até mais as mulheres, que apresentam os sintomas mais evidentes que os homens.

A associassão entre verrugas e HPV é devido este estar presente e ser a causa pelo aparecimento destas na pele. Mas não se desespere se tiver uma, pois o que há na sua mão é uma outra... digamos outra espécie de HPV, que na nomenclatura científica é definida como cepa. Veja que já existem mais de 70 cepas diferentes catalogadas.

Quando em contato com o derme, este virus inicia uma espécie de CA benígno, como grande hiperplasia local, várias camadas sob a epiderme. Veja que é lógico: para um grande aumento de células, é necessário irrigação sanguínea suficiente, que na epiderme não há.

Quando em hospedeiro, o HPV pode integrar seu DNA à célula ou manter-se na forma epissomal.
No cancer de colo de útero, ele faz essa união com o DNA, mas nas verrugas, por exemplo a dos dedos, não.

Para mais informação sobre mecanismo da doença, recomendo:

Bogliolo Patologia Geral;
Patologia Geral de Robins e Contran;

Para dados da situação do Brasil sobre as internações:

Departamento de Informática do SUS- Datasus

Hipertrofia, hiperplasia... hiperfagia, hiperhumanos


Os músculos são os responsáveis pela movimentação coroporal, pela ação dos sarcômeros, unidos nos miofilamentos, nas fibras; ao fim da união, a formação do feixe de fibras.
Pela classificação histológica, é denomindado Tecido Muscular Estriado Esquelético ( o comentado no primeiro parágrafo), o principal tecido com capacidade para reconstituir suas partes. É essa característica que permite aos frequentadores de academia de musculação aumentarem seus músculos.
Bem... a escolha desse tema veio da esperiência que estou passando: à uma semena que faço musculação e queria que soubessem o que acontece com o corpo nessa ação.
Durante a atividade, as fibras são forçadas a contrair o máximo que puderem e acabam por romper (não todas, só algumas) o que acarreta acúmulo de líquido no interstício, causando edema e dor ( por isso que após fazer determinado exercício, os músculos estão "inchados"). Esse edema logo é findo pelo sistema linfático, mas a dor permanece pelas lesões nas fibras musculares.
Com o tempo da prática, as fibras começam a aumentar seu volume interno, para armazenar mais fontes de energia, principalmente glicose, e em aumentar o volume do retículo sarcoplasmático.
Essa foi a hipertrofia; mas note que não houve mitose.
A hiperplasia é o aumento no número de células em determinado tecido, como ocorre no CA, na acomodação do óvulo fecundado no endométrio do útero, nos núcleos de ossificação durante a fase de crescimento, onde os condroblastos são criados e "transformados" em osteoblastos e por fim em osteócitos. Quando ocorre de maneira descontrolada, como no CA( para quem não sabe, CA é a terminologia científica recente para câncer) inúmeras células são formadas em um reduzido espaço tecidual. Esse aumento poderia causar, e causa, morte nas células mais centras do CA. Estas células tendem a contornar o problema liberando angiotencinas, que causam formação de vasos novos, como acontece na formação das varizes.
A hiperfagia foi uma alusão à grande necessidade corporal de repor as energias gastas depois de determinado exercício( como visto, há lesão tecidual do músculo), que deve ser mais abundante em proteínas e depois em carboidratos.

Mas... será que pessoas como os fisiculturistas passaram ou não pela hiperplasia, ou só foi a hipertrofia?
Bem, isso é algo difícil de respondever, haja vista ser necessário contar o número de fibras antes e depois dos exercícios a fim de comparar se houve formação de novas células.

Disse que estou fazendo academia, e já está quase na hora, por isso, até o proxima portagem!

Para mais estudos, recomendo:
Scielo
Usp
Bireme

domingo, 6 de setembro de 2009


Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata
(FRASES E PENSAMENTOS DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

Doença de Chagas


+ Definição:
A doença de Chagas ou tripanossomíase americana é uma zoonose, enfermidade dos animais transmitida aos homens, através do contato das fezes contaminadas pelo Tripanosoma cruzi com mucosas ou escoriações da pele .
+ Mecanismo de transmissão
ð Vetorial (principal via de transmissão)
- Eliminação do T. infestans;
- Década de 70 80% das inf. Humanas.
ð Transfusional (via secundária de transmissão)
- Crescente importância nas 2 últimas décadas;
- Ineficiência dos bancos de sangue.
ð Congênita (rara)
- Morte prematura dos conceptos.
ð Outras

CONTROLE DA COLINESTERASE SANGÜÍNEA

O controle da colinesterase é realizado nos agentes de endemias que trabalham direto e indiretamente com inseticidadas organofosforados e carbamatos, para detectar a redução dos níveis da atividade da colinesterase plasmática e eritrocitária.

- COLINESTERASE SANGÜÍNEA: É uma enzima responsável pela hidrólise do mediador químico acetilcolina, no momento em que ocorre o impulso nervoso.

AÇÃO NO ORGANISMO:
Inibidores das colinesterase, causando intoxicações

TIPOS DE INTOXICAÇÃO:
• Aguda: produzida por uma única dose seja por via oral, dérmica ou por inalação, após um curto período de exposição.
åEfeitos clínicos: sudorese, salivação, aumento das secreções bronquicas, miose, fasciculação(tremores), fraqueza muscular, taquicadia, agitação, ansiedade, cefaléia, convulsão e coma.
• Crônica: resulta de exposição por período prolongado e em pequenas doses. É o caso em que há contato sem uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), ou por ingestão de alimentos contaminados.
åSintomas: na maioria das vezes os sintomas são subclínicos. Podem ocorrer: cefaléia, fraqueza, sensação de “peso na cabeça”, perda de apetite, desorientação e alterações psíquicas.

TRACOMA


É uma afecção inflamatória crônica, recidivante da conjuntiva ocular, córnea e cílios, causada pela bactéria Chlamydia tracomatis, transmissível pelo contato direto e através de vetores mecânicos a mosca domestica (Musca domestica) e a lambe -olhos (Hippelates sp. ) A Chlamydia tracomatis, bactéria Gram Negativa, vida obrigatória intracelular, agente etiológico do tracoma, conjuntivite de inclusão e outras infecções do trato respiratório, digestivo, doenças sexualmemte transmissíveis como uretrites, vulvo-vaginites, cervicites e linfogranuloma venéreo.

Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar
grandes os pequenos. Se as religiões e a ciência descobrissem a grandeza
da sua inteligência, as sociedades nunca mais seriam as
mesmas (Cury, 2001).

Aqueles que se enamoram da prática sem teoria são como navegadores que entram em um navio sem leme nem bússola, que jamais têm certeza para onde caminham. Sempre a prática deve ser edificada sobre a boa teoria.
LEONARDO DA VINCI

FISIOTERAPIA


A Organização Mundial da Saúde definiu Fisioterapia como sendo a ciência que estuda a atividade humana, a utiliza como recursos terapêuticos e físicos para prevenir e tratar dificuldades físicas que interferem no desenvolvimento e na independência do cliente em relação às atividades de vida diária, trabalho e lazer. É a arte e a ciência de orientar a participação do indivíduo em atividades selecionadas para restaurar, fortalecer e desenvolver a capacidade, facilitar a aprendizagem das habilidades e funções essenciais para a adaptação e produtividade, diminuir ou corrigir doenças, promover e manter a saúde. A Fisioterapia vem se caracterizando cada vez mais como profissão relevante nas equipes de saúde, em especial, na expansão da atenção primária, nos trabalhos de promoção e prevenção envolvendo estratégias que atinjam todos os grupos populacionais. O Fisioterapeuta é percebido, neste espaço, como profissional que contribui de forma diferenciada, por deter em seu arsenal de trabalho, a visão da análise das atividades propostas com os respectivos objetivos. É evidente que nenhum profissional da saúde realiza, por si só, a Educação em Saúde, mas a Fisioterapia tem inegável responsabilidade na instigação da humanização das relações das equipes, em relação às populações atendidas. Tal constatação é fruto de análise dos conteúdos presentes e emergentes nos trabalhos relevantes da Fisioterapia, que são objetos de matérias em todas as edições das revistas do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

O envelhecimento humano vem acompanhado de um desgaste físico funcional do corpo e da mente, bem como de uma diminuição das respostas fisiológicas às ações do meio, devido a esse quadro algumas patologias acometem os indivíduos da terceira idade. Dentre as alterações observadas a Incontinência Urinária apresenta-se de forma evidenciada, afetando não só os idosos. A incontinência urinária de esforço na mulher (IUE) é definida, segundo a Sociedade Internacional de Continência (“International Continence Society”), como a perda involuntária de urina pela uretra, secundária ao aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor, e que acarreta problemas sociais à paciente (REV, 2009). A incontinência urinária de esforço é a perda involuntária de urina resultante de qualquer atividade que leve a um aumento da pressão intra-abdominal. Excedendo a pressão de fechamento uretral, na ausência da contraçãoda musculatura detrusora

sábado, 5 de setembro de 2009

HIPERCALCEMIA


Hipercalcemia é a existência de cálcio sérico total acima de 10,5 mg/dl em adultos. A elevação do Ca²+ plasmático é um problema potencialmente sério que pode levar à enfermidade renal, arritmias cardíacas e mau estado geral. Cerca de 90% das hipercalcemia se devem ao hiperparatireoidismo primário ou neoplasias malignas.
Hiperparatireoidismo primário
É caracterizado pela produção autônoma do PTH na ausência de um estímulo fisiológico apropriado, ou seja, hipersecreção coexistente com cálcio sérico ionizado normal ou elevado.
Características bioquímicas:
Hipercalcemia
Hipofosfatemia
Atividade aumentada da fosfatase alcalina
Níveis elevados de PTH

Menopausa saudável




Recomendações para viver bem a menopausa

Para superar os sintomas indesejáveis e o risco acentuado de certas doenças na menopausa, é fundamental que todas as mulheres tenham consciência da importância da adoção de um estilo de vida equilibrado que envolve uma alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, manutenção de um peso adequado e restrição do álcool e do fumo. Todas essas medidas auxiliam no bem estar geral e dão tranquilidade, disposição e saúde para encarar mais 40, 50 anos de vida pela frente.

- Alimentação e peso adequado
- Água e hidratação
- Exercícios físicos e corpo em forma


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tese investiga microorganismos que danificam embalagens de carne bovina.





Maior exportador de carne bovina do mundo, o Brasil negociou 2,2 milhões de toneladas do alimento em 2008, o que lhe rendeu US$ 5,3 bilhões em divisas, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). Apesar desse desempenho, o país tem encontrado problemas para colocar o produto no mercado internacional, em razão das rigorosas barreiras sanitárias impostas pelos compradores. Uma dificuldade recente enfrentada pelos produtores nacionais tem sido causada por dois microorganismos que, embora não sejam patogênicos, provocam o estufamento das embalagens a vácuo onde os cortes são acondicionados sob refrigeração. “A carne nessa condição é imediatamente rejeitada pelos importadores”, afirma a química de alimentos Vanessa Pires da Rosa, que investigou a questão em sua tese de doutoramento, apresentada na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp. No trabalho, orientado pelo professor Arnaldo Yoshiteru Kuaye e pela bióloga Dirce Yorika Kabuki, ela isolou, identificou e testou métodos de controle dos referidos microorganismos.

De acordo com Vanessa, os problemas em destaque começaram a ocorrer, há alguns anos, com frigoríficos brasileiros exportadores de carnes bovinas, especialmente os instalados no Estado de São Paulo. Por conta disso, algumas empresas resolveram procurar a FEA para propor parceria para o desenvolvimento de um estudo que pudesse identificar as possíveis fontes de contaminação pelos microorganismos cientificamente conhecidos como Clostridium estertheticum e Clostridium gasigenes. Firmada a cooperação, que contou com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o passo seguinte foi o desenvolvimento do projeto, iniciado com visitas aos frigoríficos e coletas de amostras para análises.

A autora da tese conta que visitou em várias oportunidades duas empresas, uma em São Paulo e outra em Goiás. Nas visitas, ela coletou 720 amostras de produtos cárneos e de ambientes, que foram analisadas no Laboratório de Higiene da FEA. “Os ensaios em laboratório foram muito difíceis, pois ambos os microorganismos sobrevivem em ambiente livre de oxigênio. Assim, nós tivemos que recorrer a equipamentos que proporcionassem ambientes totalmente anaeróbios para o seu isolamento”, explica Vanessa. Para a detecção e rastreamento de C. estertheticum e C. gasigenes ao longo da linha de processamento, a pesquisadora recorreu a técnicas de biologia molecular. O rastreamento permitiria a possível associação entre a contaminação dos produtos cárneos e os ambientes ou etapas de processo.

Conforme Vanessa, foram encontrados ambos os microorganismos nos ambientes dos frigoríficos, sendo que o Clostridium estertheticum, principal causador do estufamento das embalagens a vácuo, foi localizado nas duas empresas. “Nós identificamos os contaminantes em pontos como a serra elétrica que divide a carcaça, o rolete de retirada do couro, o piso da câmara fria, as embaladoras a vácuo e nas próprias carcaças. Estes resultados evidenciam que os frigoríficos precisam melhorar os programas de higienização, para evitar que esse tipo de contaminação se alastre ainda mais”, afirma a química de alimentos.

Em relação ao controle dos microorganismos, Vanessa promoveu testes in vitro com diversos sanitizantes. A partir dos ensaios ficou evidenciado que tanto os esporos de Clostridium estertheticum quanto os de Clostridium gasigenes são sensíveis, por exemplo, ao ácido peracético, substância que poderia vir a ser uma alternativa nos programas de higienização das instalações. “As pesquisas em torno do controle desses microorganismos estão tendo continuidade na FEA, visto que o tema é muito importante para o a indústria cárnea do país. Apenas para dar uma ideia dessa relevância, existem frigoríficos brasileiros que exportam perto de 80% da sua produção”, informa Vanessa. Além de investigar a contaminação da carne nos frigoríficos, a pesquisadora também analisou amostras de produtos adquiridos no comércio varejista de Campinas. A presença destes microorganismos, diz, foi confirmada nas três marcas analisadas.

Deterioração

Os microorganismos Clostridium estertheticum e Clostridium gasigenes não são patogênicos, ou seja, não têm a capacidade de provocar doenças caso sejam ingeridos. Entretanto, ao contaminarem produtos cárneos embalados a vácuo acondicionados sob refrigeração, eles promovem o estufamento desses invólucros. Também causam a deterioração do produto, que tem a sua cor, odor e textura modificados. “Quando os compradores identificam algumas embalagens nessa condição, eles rejeitam o lote todo, por medida de segurança”, reforça a autora da tese. Ainda segundo ela, são necessários de 40 a 60 dias para que os microorganismos se desenvolvam e produzam o estufamento da embalagem. O prazo de validade das carnes embaladas a vácuo mantidas sob refrigeração é de 120 dias. Além do Brasil, assinala Vanessa, o Clostridium estertheticum e o Clostridium gasigenes têm sido encontrados em produtos cárneos de outros países produtores, como a Nova Zelândia e Estados Unidos.

Gripe suína




Especialistas estão examinando relatos de mortes causadas por um surto de gripe suína no México. Entenda o que é a doença e quais seus riscos.

O que é a gripe suína?

Uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2.

Surtos da enfermidade são comuns, mas raramente causam mortes nos animais.

A gripe tende a se propagar mais durante o outono e o inverno, mas são registrados casos durante o ano inteiro.

Existem vários tipos de gripe suína e, assim como acontece no caso da gripe humana, o vírus causador da doença se modifica constantemente.

Os humanos podem contrair a gripe suína?

Normalmente não, mas no passado foram registrados casos em pessoas que tiveram contato próximo com porcos.

Mais raros ainda são os casos documentados de contágio de pessoa para pessoa.

A contaminação ocorre da mesma forma que a gripe comum, por meio de perdigotos lançados na tosse e espirros.

Esta doença no México é um novo tipo de gripe suína?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou que alguns dos casos registrados são formas não conhecidas da variedade H1N1 do vírus Influenza A.

Ele é geneticamente diferente do vírus H1N1 que vem atacando humanos nos últimos anos e contém DNA associado aos vírus que causam as gripes aviária, suína e humana, incluindo elementos de viroses europeias e asiáticas.

O quanto as pessoas devem se preocupar?

A OMS afirma que ainda é muito cedo para lidar com a situação como se ela fosse o início de uma pandemia.

Entretanto, o risco existe e a evolução dos casos está sendo acompanhada de perto por especialistas.

Fisioterapia atenua recorrência de incontinência urinária em crianças.


A fisioterapeuta Renata Martins Campos realizou uma pesquisa com 47 crianças, de cinco a dez anos de idade, atendidas no Ambulatório de Urologia-pediátrica do Hospital de Clínicas da Unicamp, com o objetivo de tratar a enurese polissintomática - ou incontinência urinária, como é mais conhecida - com exercícios fisioterápicos. O trabalho foi orientado pelo urologista Carlos D'Ancona e os resultados constam da dissertação de mestrado apresentada na Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Em setembro, o trabalho será apresentado em workshop sobre o assunto em São Francisco, nos Estados Unidos.

A enurese polissintomática é apenas uma das disfunções miccionais em crianças, mas traz muita preocupação para os pais e incômodo para os pacientes. Ela atinge, em média, de 5% a 10% da população nesta faixa etária e é caracterizada por perdas involuntárias de urina durante o dia e a noite. Quando o problema não é tratado a tempo e de maneira adequada, existe a perspectiva de a disfunção avançar para a fase da adolescência. "Este quadro leva o indivíduo a passar por várias situações de constrangimentos, entre as quais a cama molhada ao acordar e o odor muito forte liberado pela perda urinária", destaca Renata.

Os dilemas são muitos, pois vários pais não sabem como lidar com a situação. Alguns recorrem às questões psicológicas e outros até tentam a correção com punições. "O problema acaba ficando ainda maior e afeta a família como um todo. A ajuda médica é, muitas vezes, o último recurso", observa.

O uso de medicamentos tem sido até agora a única alternativa para a correção da disfunção. A questão, no entanto, é que o tratamento nem sempre é eficaz e, dependendo do caso, a ingestão das drogas pode durar vários meses. Neste sentido, o estudo realizado por Renata Campos encontra sua importância, pois os exercícios do assoalho pélvico e acessórios associados às mudanças comportamentais apresentaram resultados significativamente superiores.

Na pesquisa, Renata dividiu as 47 crianças em dois grupos, sendo que em um deles foi tratado com medicação, a oxibutinina, indicada para estes casos, associando-a à terapia comportamental, que propõe uma mudança ou reeducação dos hábitos de ingestão de líquidos e miccionais para melhorar o funcionamento da bexiga. O outro grupo foi tratado com a terapia comportamental e um protocolo de cinco exercícios para reforço dos músculos do assoalho pélvico e músculos acessórios, como abdominais, adultores e glúteos. Foram três meses de acompanhamento semanais ou mensais de acordo com o grupo, e as crianças eram orientadas a repetirem em casa, duas vezes na semana.

O primeiro grupo, tratado com medicação, apresentou no primeiro mês 12 noites secas, no segundo, 13, e no terceiro, 16. Enquanto o segundo grupo alcançou o resultado de 15 noites secas no primeiro mês, 21 no segundo mês e, no terceiro, 24, mostrando desta forma uma melhor eficácia com o tratamento fisioterapêutico.

Renata Campos quer saber ainda qual a participação da terapia comportamental nestes grupos. Para isso, desenvolve linha de pesquisa no doutorado para entender os mecanismos do tratamento. Ela acredita que a resposta poderá contribuir para alternativas eficientes no combate ao incômodo que traz angústia a tantas famílias. Os interessados em participar da pesquisa de doutorado e que apresentarem os sintomas da enurese polissintomática poderão entrar em contato com o ambulatório de urologia-pediátrica, no Hospital de Clínicas da Unicamp, às terças-feiras, para posterior encaminhamento.

Texto: Raquel do Carmo Santos
Fonte: Jornal da Unicamp